Dodói coletivo

Adoeceram. Os dois. Um seguido do outro. Imagine só! Eu que demorei um tanto até enfrentar a primeira enfermidade de Gui - o maiorzinho - enfrentei muito precocemente a de Dan. Pois então, aos três meses de vida. Viroses, viroses.

As crianças têm um jeito peculiar de se relacionarem. Ainda mais se forem extremamente receptivas como Gui. Ele não poupa afagos com as outras crianças. E sempre de perto. Tem que tocá-las. É inevitável que se contamine vez ou outra. A mim, só resta a resignação e redobrar meus cuidados com a saúde do pequeno. Sim, mas o que mais me inquieta é saber que o menorzinho está bem mais suscetível a essas coisas do que esteve seu irmão pela mesma época. Paciência. Não se pode impedir a criança de viver. Sábado próximo temos um aniversário infantil e já fico a pensar o que pode me aguardar depois dele. Noites insones acompanhando a febre e o choro madrugadas a fora. De novo?? Espero que não. 

Crianças que frequentam creches ou berçários têm mais chance. Penso nisso como um consolo. Cansa sim cuidar dos dois, mas além das inúmeras vantagens que me proporciona a companhia deles - como acompanhar as primícias dos pequenos - ainda tem o fato de que adoecem menos, bem menos com certeza.

Hidratar e tomar vitamina C me parecem que ajuda um pouco a atenuar. Não sana por completo, mas atenua sim e muito. A nebulização não é poupada aqui num recinto de pessoas alérgicas e ainda mais, sendo eu asmática. Secreção no nariz ou no pulmão se constitui numa quase síndrome de pânico para mim. Então, também ajuda e muito. Em casos mais sérios, só mesmo com a ajuda dos famigerados antibióticos, como foi o caso de Gui dessa vez, infelizmente. E, claro com receita médica. Automedicação passa longe dessa casa.
Mas o que importa é que ambos estão bem no momento, mais precisamente dormindo - caso contrário cá não estaria eu escrevendo, né?? E fico muito feliz em poder cuidar deles. Muito mesmo.